Espaço Mulher Saúde e Bem Estar
terça-feira, 6 de julho de 2021
Muito Prazer, bem vindo ao Pilates
sábado, 22 de maio de 2021
Cólicas Menstruais e Pilates
Pilates No Alívio Das Cólicas Menstruais
De acordo com um estudo realizado pelo Centro de Ensino Unificado de Teresina (PI), o Pilates é um grande beneficiador quando o assunto é o alívio de cólicas menstruais.
O Método é uma grande alternativa para aquelas pessoas que não gostam de utilizar remédios para evitar dores no ventre, náuseas, cefaléia, cansaço e diarreia.
Isso ocorre, pois, o Pilates possui movimentos que atuam diretamente na melhora do funcionamento dos órgãos pélvicos e extra pélvicos, como a bexiga urinária, as trompas, útero e intestinos.
O Pilates também ajuda na melhor do equilíbrio hidroeletrolítico (fluidez entre os líquidos corporais) e as condições hemodinâmicas (fluxo sanguíneo), proporcionando uma melhora contínua das cólicas menstruais.
Devido ao efeito relaxante do Pilates, a prática também diminui os efeitos psicológicos da TPM, como tensão, nervosismo, ansiedade, tristeza e fadiga.
Desta forma, as cólicas menstruais são amenizadas através dos exercícios do Método, ajudando também no controle respiratório.
Mas lembre-se, é importante que os exercícios sejam realizados com menos intensidade enquanto estiver “naqueles dias” para que o corpo não fique tenso.
É importante também unir os exercícios a uma alimentação mais saudável e aumentar o fluxo sanguíneo do abdome, utilizando-se de uma bolsa térmica, pois o calor ajuda a relaxar os músculos contraídos na região.
Conclusão
As cólicas menstruais podem ser muito incômodas na vida da mulher, pois durante este período, o corpo feminino sofre diversas mudanças, trazendo dores e sintomas indesejáveis.
Ao praticar Pilates, a mulher trabalha a região pélvica e relaxamento, que são essenciais para ajudar na melhora dessas dores.
Agora que vocês mulheres descobriram mais esse benefício do Pilates, não fiquem aí paradas!
Corra agora! Pratique Pilates e livre-se das indesejáveis cólicas menstruais!
Fonte
Revista Pilates Revista Pilates
sexta-feira, 13 de março de 2020
quinta-feira, 31 de agosto de 2017
BEXIGA "CAÍDA" ?
Prolapso da bexiga
Uma bexiga caída é uma condição em que a parede entre a bexiga urinária e a vagina enfraquece, causando um deslizamento da bexiga da sua posição anatómica.
Esta doença também é conhecida como prolapso da bexiga ou cistocele. Em alguns casos, pode ocorrer o esvaziamento da bexiga com a tosse, rindo ou durante espirros mínimos.
A cistocele pode ser classificada em três graus:
- Grau 1 (a bexiga desce na vagina, é leve),
- Grau 2 (a bexiga quase cai na abertura vaginal),
- Grau 3 (a bexiga sobressai da abertura vaginal).
Essa situação pode ocorrer em uma pessoa cujo trabalho requer o levantamento de objetos pesados.
Pode ocorrer devido à pressão exercida pelo esforço durante a defecação.
O esforço causado pela tosse durante um longo período de tempo ou uma prisão de ventre de longo prazo pode afetar a força dos músculos pélvicos.
Em alguns casos, a gravidez pode causar um prolapso da bexiga devido à pressão do bebê sobre a bexiga.
- O paciente pode ter uma sensação de plenitude na área vaginal e na bacia.
- Uma sensação de evacuação incompleta após a micção
- A presença de algo que sobressai da vagina.
- Incontinência urinária (causada por tosse, risada, espirros, etc).
- Perda de urina durante a relação sexual.
- Dificuldade de esvaziar a bexiga
- Às vezes inchaço na vagina
- Sensação de pressão na vagina
- Dor na coluna lombar
- Dor vaginal durante a relação sexual
- Dor no baixo ventre
- Infecção da bexiga (recorrente).
Se o médico suspeita de um cistocele, examina a história clínica completa da mulher junto com sinais físicos.
Para confirmação das anomalias de bexiga, geralmente é efetuada uma uretrocistografia miccional.
A uretrocistografia miccional é um exame em que é efetuada uma radiografia da bexiga durante a micção.
Isso ajuda o médico a examinar a forma da bexiga.
Também ajuda a verificar os problemas relacionados com o fluxo de urina.
Quando os médicos são capazes de determinar o grau de prolapso da bexiga, podem recomendar os cuidados mais adequados.
Em casos moderados, é aconselhável usar um pessário.
Esta ferramenta é um anel de borracha que você insere na vagina e a bexiga permanece na sua posição normal.
Com base na adequação e conforto, o médico pode recomendar um pessário ao paciente.
Às vezes (como alternativa), recomendamos um tampão ou um diafragma.
Na maioria das vezes, esta é uma solução temporária antes da cirurgia.
Isso é feito para manter os músculos pélvicos fortes, dado que eles podem ter sofrido degeneração devido à falta de estrogénio após a menopausa.
Às vezes, os médicos podem recomendar a remoção do útero (histerectomia) se houver um prolapso deste órgão junto com o da bexiga. Com a recorrência de cistocele, recomendamos o tratamento cirúrgico.
Em casos graves, é recomendada a cirurgia, onde o médico coloca a bexiga no lugar.
Geralmente é o ginecologista ou o urologista que efetua a operação.
O osteopata deve reduzir a ptose (descida) dos órgãos viscerais que empurram a bexiga.
Sucessivamente deverá reduzir a tensão dos ligamentos que empurram a bexiga.
No entanto, se um paciente sofre de ambas as doenças, o médico pode realizar uma única operação para resolver estes problemas.
De acordo com a preferência e a saúde geral do paciente, a cirurgia pode ser realizada usando o método tradicional ou a laparoscopia.
Em ambos os casos, a duração da operação é cerca de 1 hora.
A operação é feita sob raquianestesia (o paciente permanece acordado na metade superior do corpo) ou anestesia geral.
A cirurgia é bastante simples:
- O cirurgião faz uma incisão na vagina e em seguida, aplica uma malha biocompatível e não absorvível no tecido para suportar a vagina.
Esta malha, pode ser colocada na frente ou atrás da parede da vagina, ou ambos, de acordo com o tipo de prolapso. - Outra malha pode ser colocada na parte superior da vagina ou na cérvix para suportar a vagina.
No caso de prolapso geral a nível pélvico existe uma nova técnica cirúrgica chamada de POPs (Pelvic Organs Prolapse Suspension).
Esta cirurgia é feita em laparoscopia permite resolver simultaneamente a descida do útero, bexiga e do reto através da inserção de uma prótese.
O tempo de convalescença nas mulheres que se submeteram a uma cirurgia a céu aberto para prolapso da bexiga é maior do que em caso de técnica laparoscópica minimamente invasiva.
Durante o período de recuperação pós cirurgia para queda da bexiga, o médico examina os curativos e hábitos urinários das pacientes que estão autorizadas a ir para casa quando elas urinam sem dor.
Os fios de sutura colocados na área da incisão geralmente se absorvem dentro de 8-12 dias, embora a recuperação completa ocorre dentro seis semanas.
O posição sentada por muito tempo ou na cama deve ser evitada pois pode aumentar o risco de formação de coágulos de sangue nas pernas, bem como desenvolver uma pneumonia.
Subir escadas é possível, mas apenas alguns degraus.
Não é possível dirigir pelo menos 2 semanas após a cirurgia.
A maioria dos pacientes pode retornar as atividades diárias cerca de 3 semanas após a cirurgia.
Portanto a paciente deve abster-se de relações sexuais por 4-6 semanas após a operação.
Alguns fatores de risco são: infecção, dor na região da incisão e dor durante a relação sexual.
Estas situações são temporárias e cessam com um tratamento pós-operatório adequado.
Para atenuar estes fatores, é necessário manter os bons hábitos intestinais, evitar absolutamente os esforços e não ter relações sexuais por 1 mês e meio.
As complicações graves da cirurgia para um prolapso da bexiga incluem:
- Hemorragia
- Coágulos de sangue
- Efeitos da anestesia
- Lesão de bexiga, uretra e outras partes internas.
terça-feira, 10 de maio de 2016
terça-feira, 10 de novembro de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA
Importante salientar que a perda involuntária de urina atua de forma devastadora na qualidade de vida da mulher, porém pode ser adequadamente tratada.
Principais Causas da Incontinência Urinária:
O sistema nervoso autônomo é responsável pelo controle da eliminação de urina, porém alguns fatores predispõem o aparecimento da IU, que são:
- Debilidade e/ou comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;
- Gravidez e partos vaginais;
- Alterações hormonais;
- Doenças do colágeno;
- Neuropatias;
- Infecções urinárias de repetição;
- Tumores malignos e benignos;
- Doenças que comprimam a bexiga;
- Sobrepeso e obesidade;
- Tosse crônica (comum em fumantes);
- Patologias que geram pressão abdominal (doenças pulmonares obstrutivas e etc);
- Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;
- Procedimentos cirúrgicos (EX: histerectomia).
Possíveis Sintomas:
Incontinência urinária de esforço – o sintoma inicial é a perda de urina quando a mulher tosse, ri, faz exercício, e até movimenta-se;
Incontinência urinaria de urgência – mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro;
Incontinência mista – associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina.
Pilates X Incontinência Urinária:
O Pilates trabalha diretamente com o fortalecimento muscular do corpo atuando inclusive na musculatura que constitui o assoalho pélvico (períneo). Sendo assim, é possível diminuir os episódios de perda urinária, aumentar a consciência corporal da mulher perante o trato urinária e incrementar o controle miccional, resultando numa maior qualidade de vida para esta mulher.